O Centro Educacional Católica de Brasília (CECB), em parceria com a Universidade Católica de Brasília (UCB), realizou, nos dias 20 e 21 de maio, a II Simulação da ONU. O objetivo é promover o desenvolvimento acadêmico, as habilidades individuais de oratória, negociação e contribuição para a integração social dos jovens e adolescentes.
A ideia partiu dos universitários do curso de Relações Internacionais da UCB e dos membros do Núcleo de Simulação e Negociação Internacional (NUCSI). Juntos, eles trabalharam para que os estudantes do CECB compreendessem melhor e praticassem as teorias da política internacional. O assunto escolhido para a Simulação deste ano foi: A ascensão de grupos terroristas no século XXI. A sugestão do tema veio dos próprios alunos.
À frente do projeto, o coordenador Bruno França destacou que um dos grandes intuitos é simular uma conferência da ONU, além de levar aos alunos experiências inovadoras. “Acho que para a vida desses jovens o ganho é significativo. Eles passam a conhecer outros tipos de cultura”, disse. O coordenador também se demonstrou muito satisfeito com o engajamento dos alunos com a proposta: “Eles entraram de cabeça, estudaram o país que iam representar. Procuraram entender o posicionamento de cada país acerca da temática do evento e ainda vieram caracterizados com os trajes típicos”. O evento também é uma maneira de aumentar a visão dos estudantes em relação ao mundo que os cerca.
O projeto passou por uma preparação que durou em torno de um mês. Ele foi dividido em três etapas de capacitação, na primeira foi explicado o significado da simulação, sua estrutura, o que é ser um delegado e o que eram as monções. Na segunda, foi realizada uma aula bem ampla sobre o assunto Terrorismo, que contou com a presença dos professores Giuliano Bittencourt e Carlos Escórcio. A última capacitação foi para que os estudantes observassem os cursandos de REL em uma simulação, sendo possível entender melhor como ela funciona. Durante a simulação, todos os alunos exerceram papéis de delegados, representando 29 países. Enquanto isso, os estudantes do curso de Relações Internacionais atuaram como secretário-geral e diretores de comitês.
Representando o país da Nigéria e eleita como uma das melhores delegadas da Simulação, Esther Back, do 2º ano, contou que esse projeto foi uma grande oportunidade: “A simulação acrescentou muito na minha vida, pois aprendi a me pôr no lugar do outro e vê a situação que eles estão passando. Nos tornamos mais humanas e dispostas a querer ajudar mais”.
Coordenadora do Curso de Relações Internacionais, Rosana Tomazini também falou sobre a questão da alteridade e conversou com os alunos a respeito da importância de conhecerem outras culturas: “Isso é válido para qualquer ambiente de trabalho. Para vocês argumentarem, vocês precisam entender e conhecer o outro”, enfatizou.
A Diretora-Geral do CECB, Maria Ireneuda Nogueira explicou que esse projeto ajuda a fortalecer o protagonismo dos estudantes e a sua interação com o mundo: “Durante o simulado eles aprofundaram os conhecimentos nas diferentes nuances culturais, construíram propostas de combate ao terrorismo, mas tudo isso só terá valor se aprenderem verdadeiramente a aplicar todo o conhecimento na construção de uma sociedade mais justa e solidária”.
O encerramento do evento ficou por conta da banda Dog Savana, que tem como baterista o professor de Biologia do Ensino Médio, Humberto Malheiros. O som divertiu toda a garotada.
Feira das Nações
Voltada para os alunos do 9º ano, a Feira das Nações aconteceu no dia 21/05. O objetivo era proporcionar aos alunos a experiência da primeira participação em uma simulação da ONU.
No ginásio do CECB, os estudantes montaram estandes representando seus respectivos países, onde puderam estudar e buscar entender sobre a sua cultura e curiosidades.
Sobre a Feira, Bruno França comentou: “a Feira das Nações teve um viés mais cultural, até por que o Ensino Médio já estava trabalhando com o lado político, econômico e social”.
